Pai, Acolhe-me . .

Queria sair correndo sem rumo, até me encontrar, em um lugar bem distante de tudo que tenho passado, num lugar sem tristeza, que eu me sentisse acolhida pelo Mestre, em seus braços me fazendo cafuné, sem pressa, conversas sobre daqui, a alguns anos, quem serei, e que as lágrimas não rolassem, pelos meus olhos, como as águas do mar para o rio. Um momento sem esforço, sem precisar controlar-me, com impulsos, coração cheio de adrenalina, e que com carinho, nos meus cabelos cacheados, me acalmasse até me sentir dócil . . 

E ao meu ajoelhar, queria que estivesse do meu lado, clamando pelo meu presente . . 

”Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos, observem o meu caminho.” Provérbios 23:26